Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Leite, Thiago Ravache Sobreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/24485
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Resumo: |
Procedimentos cirúrgicos por videolaparoscopia são amplamente utilizados, por possuírem vantagens em relação à laparotomia. A insuflação da cavidade peritoneal com gás carbônico (CO2), empregado para facilitar a realização do procedimento laparoscópico, muitas vezes leva a efeitos deletérios sobre os sistemas orgânicos, principalmente no cardiovascular, respiratório e nas vísceras abdominais, dependendo da pressão exercida e do tempo de exposição. Com objetivo de avaliar a presença de lesão miocárdica no pós-operatório, o presente trabalho avaliou os marcadores CK-MB e troponina I em amostras de sangue. Foram utilizados 10 ovinos adultos, fêmeas, em modelo "cross-over", submetidos a um tempo fixo de 60 minutos e pressões intra-abdominais (PIA) de 0mmHg (G1), 10mmHg (G2), 12 mmHg (G3) e 15mmHg (G4) para a realização de videolaparoscopia sob anestesia geral inalatória. Os níveis séricos de CK-MB foram avaliados em um tempo pré-operatório (T0), 24 horas (T1) e 72 horas após o procedimento (T2). Os níveis de CK-MB no T1 foram significativamente maiores do que no T0 e no T2 (p<0,05), porém não houve diferença significativa entre os grupos. Para a análise de troponina I, foram utilizados testes qualitativos para este biomarcador no tempo pré-operatório (T0), 24 horas (T1), 72 horas (T2) e sete dias (T3) após o procedimento. Não foi observada associação entre os resultados de troponina I cardíaca de acordo com os tempos de mensuração para os grupos G1, G2, G3 e G4 (p>0,05). Também não houve associação entre os resultados de troponina I de acordo com os grupos (p>0,05). O aumento dos níveis de CK-MB no T1 pode indicar lesão miocárdica, porém esse impacto não foi diferente entre os grupos. O modelo qualitativo de troponina I não foi significativo para indicar lesão miocárdica. |