Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vanderleia Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98132/tde-20062023-143023/
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Resumo: |
Introdução: A insuficiência cardíaca pode ter como causa frequente a doença coronariana isquêmica. Identificar a presença de viabilidade miocárdica ainda é desafiador. A ecocardiografia por meio de técnicas como o strain e o Myocardial Work (MW), foi pouco testada neste contexto. O objetivo do estudo é identificar o valor adicional do MW quando comparado à ressonância magnética na análise de viabilidade miocárdica. Métodos: Foram selecionados 21 pacientes com cardiopatia isquêmica crônica e disfunção ventricular com indicação de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Todos foram submetidos a realização do ecocardiograma transtorácico, strain, MW e Ressonância Magnética, com protocolo de estresse. Resultados: Os pacientes eram em sua maioria homens (63,5%), com média de idade 63,3±6,5 anos, hipertensos 21 (100%), diabéticos 52,4% (11), dislipidêmicos 90% (19), antecedentes de Infarto do Miocárdio 63% (18) e todos tinham DAC estabelecida à angiografia coronariana. Neste estudo, 141 (42%) dos segmentos apresentavam realce tardio e destes 81 (24%) tinham realce tardio maior que 50%. Na avaliação dos segmentos com isquemia miocárdica, somente a medida do Wasted MW demonstrou diferença entre os segmentos isquêmicos. Na análise multivariada somente o volume diastólico e o Wasted MW mostraram associação com a presença de segmentos com isquemia. Em relação à presença de viabilidade, o strain (-11,8±5,9; p<0,0001), o GWI (1266±805,4; p <0,0001), GWC (1401,2±833,3; p<0,0001), GWE (86,7±18,2; p<0,0002) e o PSS (-11,1±6,6; p<0,0001) apresentaram boa correlação na identificação de viabilidade. Observou-se também que um valor de strain de maior que -9,4% ou de MW menor de 1132mmHg% apresentou uma especificidade de 87,2% para ausência de viabilidade. Conclusão: Este estudo demonstrou que o strain isoladamente teve boa acurácia para predizer viabilidade e a associação do strain com MW apresentou uma boa especificidade para identificação de tecidos não viáveis. |