Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ana Paula Duarte Lacerda de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37560
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Resumo: |
Este trabalho apresenta um conjunto de histórias que se passam durante a pandemia da covid-19, dando ênfase a alguns conceitos filosóficos: alegria, conatus, amizade, de Baruch Espinosa; vida como obra de arte, vontade de potência e amor fati, de Friedrich Nietzsche; e cuidado de si, de Michel Foucault. Misturando ficção e realidade, os contos acontecem em diferentes partes da cidade do Rio de Janeiro e têm em comum a metodologia do anonimato; os personagens não possuem nomes ou referências, o que os torna ainda mais potentes e passíveis de gerar identificações em quem os lê. As narrativas enfatizam o ser-qualquer proposto por Giorgio Agamben, aquele que traz a representatividade do comum, contendo em si não somente o sujeito, mas também o contexto histórico e político em que está inserido. O texto propõe uma reflexão sobre as potências, limitações e paradoxos que surgiram a partir do campo de forças produzido pela pandemia. Uma investigação sobre como os territórios, modos de vida, trabalho e relação foram reinventados diante do risco de morte. A partir de uma escrita literária que captura as impressões sensíveis e novas subjetividades produzidas pelos personagens em meio a um contexto pandêmico, esta dissertação costura arte, clínica e política, elementos que constituem a esquizoanálise. Humor, referências musicais e cinematográficas ilustram os contos, a fim de trazer um tom poético e leve em meio à tragédia que matou mais de setecentas mil pessoas no Brasil. |