Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Giselle Carvalho de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11110
|
Resumo: |
Os anos 80 no Brasil ficaram conhecidos como “a década perdida”, mas sua efervescência cultural neste processo de reabertura política mostra-nos exatamente o contrário. O rock brasileiro inaugura uma nova discussão. “Que país é este?”. A pergunta-título deste trabalho é clara e quer alertar para seu objetivo: recriar uma imagem do Brasil dos anos 80 e 90, ou seja, do fim da ditadura militar e início de redemocratização, a partir das canções da Legião Urbana. Interessa-nos pensar como esses jovens, parte da classe média urbana letrada, viam seu país e se enxergavam nele as mudanças que desejavam. Suas letras exigem do público uma resposta e a tomada de posição: “E você, de que lado está?”. O que se irá constatar é que as críticas da banda partem de questões ligadas ao regime ditatorial, percorrem diversas temáticas político-sociais (como a construção da usina nuclear em Angra dos Reis, a questão das drogas, a violência nas grandes cidades, o desemprego, a sina que os mais pobres carregam sem conseguir se livrar dela, os castigos infringidos aos presos e suas famílias nos “anos de chumbo”) e acabam chegando no mesmo ponto de onde partiram: “Abra os olhos e o coração/ Estejamos alertas/ Porque o terror continua/ Só mudou de cheiro/ E de uniforme” (versos de “La Maison dieu”, do último álbum da banda Uma Outra Estação). Sim, “mudaram as estações, nada mudou” é a conclusão desta dissertação e do trabalho de mais de uma década da Legião Urbana. Em suas canções, o grupo aponta seu sofrimento por amor em direção ao país. Celebrar sua estupidez é necessário para se alcançar a perfeição |