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O papel das Forças Armadas no planejamento e na implantação da matriz energética brasileira: Os casos do petróleo e da energia nuclear

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dhenin, Miguel Patrice Philippe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/34294
Resumo: O planejamento da matriz energética brasileira foi o resultado de um esforço conjunto entre as diferentes Forças Armadas e o Estado. No começo do século XX, esse processo foi implementado, de modo espontâneo, para garantir o suprimento energético necessário ao desenvolvimento econômico da Nação. Duas figuras destacaram-se na luta pela matriz energética brasileira: o general Horta Barbosa e o almirante Álvaro Alberto Costa e Silva. Esses dois estadistas defenderam o interesse do Estado perante o setor energético, considerado como pauta estratégica pelos militares. Para o primeiro, o petróleo simbolizou o crescimento e o desenvolvimento ao longo prazo para a economia mundial, a partir de 1945. Para o segundo, a energia nuclear garantiu um extraordinário potencial militar, com as oportunidades oferecidas pelo átomo tanto na utilização pacífica como na aplicação bélica da energia nuclear. Rapidamente, esses homens vislumbraram no petróleo e na energia nuclear dois setores capazes de garantir enormes avanços econômicos, políticos e estratégicos para o Brasil Os dois oficiais foram dignos herdeiros da linha nacionalista, em suas respectivas corporações. Eles tiveram que lidar com as correntes liberais ou “entreguistas” em múltiplas ocasiões em prol do Estado. Mas seus esforços não foram em vão e deixaram um legado de suma importância para a Nação brasileira: a sua independência política, econômica e energética.