Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Bruna Pinna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37473
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Resumo: |
Este trabalho parte de práticas clínico-políticas atentas às relações entre os processos subjetivos, o campo social e suas dimensões estéticas. Uma atenção às ruas e aos espaços da cidade para resgatar formas mais coletivas e conectivas de acompanhar processos psíquicos adoecidos, ao mesmo tempo, tomar esses processos como analisadores de um modo de funcionamento contemporâneo marcado por uma dessensibilização individualizante que tende ao esvaziamento da produção de sentidos. O texto se baseia em uma concepção maquínica de produção de subjetividade na qual o trabalho da clínica é acompanhar formas de agenciamentos transversais a uma política e em forte diálogo com os processos criativos. Os esbarrões são os modos como esses agenciamentos se dão. A experiência em que nos baseamos para pensar tais questões foi o trabalho na Casa Jangada, espaço que vem possibilitando intensificar tal aposta clínica. Nos concentramos nos formatos de atendimentos individuais e em grupos acompanhados por um coletivo de clínicos, nos quais a Casa é um epicentro. Os esbarrões, práticas e experiências mapeadas nesta dissertação se deram nos últimos quinze anos na cidade do Rio de Janeiro. O surgimento de territórios existenciais, essenciais aos processos clínicos, se dá a partir de um modo de criação de um cotidiano constituído por grupos heterogêneos e movimentos de abertura que funcionam como vetores do trabalho em constante criação. Noções ligadas ao universo da esquizoanálise tais como agenciamento, território, máquina e transversalidade são colocadas a funcionar no desenho inacabado desta prática clínico-política em que se borram fronteiras duras e já estabelecidas entre as ideias de público/privado; consultório/acompanhamento terapêutico; dentro/fora; clínica/arte. |