Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Maia Junior, Ladislau |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22218
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Resumo: |
A população idosa brasileira tem crescido de forma rápida, constituindo o segmento populacional que mais cresce nos últimos tempos. As alterações fisiológicas e biológicas decorrentes desse processo de envelhecimento geram uma demanda maior no cuidado com o idoso, necessitando da participação de cuidadores formais e/ou informais. Esses cuidadores, devido às atividades repetitivas na realização de suas tarefas, podem ser levados a exaustão, a sobrecargas emocionais, psicológicas e físicas. De certa forma, essas sobrecargas podem interferir no cuidado prestado e também, na saúde do cuidador. Objetivo Geral: Estimar a prevalência de distúrbios osteomusculares mais frequentes em cuidadores de idosos domiciliados e seus fatores associados. Método: Foi realizado um estudo transversal, analítico com cuidadores formais e informais de idosos domiciliados no qual o cuidador estava inserido, municípios São Gonçalo e Niterói. Realizou-se entrevistas fechadas utilizando o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), Índice de Barthel (IB), formulário para levantamentos de dados sociodemográficos com características do cuidador, diário de observação com utensílios de proteção individual e facilitadores de transferências, uma balança digital e uma trena. A partir dos dados coletados foi construído um banco de dados em planilha eletrônica que foi analisado no programa SPSS (Statistical Package for the Social Science), versão 22.0 e pelo aplicativo Microsoft Excel 2007. Resultados: Dos 40 cuidadores 20 (50,0%) eram cuidadores formais remunerados e 20 (50,0%) eram cuidadores informais não remunerados trinta e nove (39) cuidadores, o que equivale a 97,5% dos cuidadores, apresentaram sintomas osteomusculares em pelo menos uma parte do corpo nos últimos 12 meses. A prevalência de sintomas osteomusculares em três partes do corpo entre os cuidadores que dão banho no idoso no leito é 3,6 vezes maior que a prevalência de sintomas osteomusculares em três partes do corpo entre os cuidadosos que não dão banho no idoso no leito. 60% dos cuidadores informais conhecem algum dispositivo de proteção enquanto 65,0% dos cuidadores formais conhecem algum dispositivo de proteção. Considerações. Os cuidadores de idosos apresentam alta prevalência de sintomas osteomusculares, identificando fatores associados a cada um dos sintomas osteomusculares e que esses distúrbios osteomusculares não foram possíveis de correlacionar à movimentação do idoso com dificuldade de mobilidade durante a dinâmica sentar/deitar mais corrobora no cuidado cotidiano com o idoso com dificuldade de mobilidade |