Avaliação do condicionamento dentinário com HEMA-HPO3 na cimentação de pinos de fibra de vidro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Fábio Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15212
Resumo: Este estudo objetivou comparar a resistência de união (RU) de pinos de fibra de vidro (PFV) cimentados à dentina intrarradicular previamente condicionada com o HEMA-HPO3, com protocolos de adesão (PA) já estabelecidos na literatura.. Foram utilizados 28 incisivos bovinos (n=7), os quais, após remoção das coroas, tiveram os canais preparados com a broca indicada para o PFV utilizado. As raízes foram divididas em 4 grupos, de acordo com o PA proposto: G1/controle – condicionamento com ácido fosfórico (H3PO4) a 37%, adesivo de frasco único e cimento resinoso (CR) dual convencional; G2 – condicionamento com HEMA-HPO3, adesivo de frasco único e CR dual convencional; G3 – condicionamento com HEMA-HPO3, aplicação de sistema adesivo quimicamente ativável e CR dual convencional; G4 – cimentação com CR autoadesivo. Foram utilizados PFV do mesmo modelo para todos os grupos experimentais. Os espécimes foram seccionados em discos de 1,5mm de espessura para avaliação da RU nos terços radiculares (cervical, médio e apical) por meio do ensaio de push-out (1,0mm/min). Os dados da RU foram submetidos à análise de variância de 2 fatores e ao teste de Scheffé (5%) para contraste. Os padrões de falha foram analisados sob microscopia óptica (aumento de 40x). Os resultados (MPa) revelaram diferenças estatísticas significantes para os fatores “PA” [G4 (4,52 ± 1,44) > G3 (2,60 ± 0,98) = G2 (1,89 ± 1,08) = G1 (1,64 ± 1,37)] e “terço radicular” [cervical (3,26 ± 1,76) > médio (2,45 ± 1,45) = apical (2,28 ± 1,63)], mas não para a interação. O padrão de falha mais frequentemente encontrado foi falha adesiva entre cimento e dentina (87,14%), seguido pelas falhas mistas (11,43%). Pode-se concluir que o emprego do cimento autoadesivo levou a maiores valores de RU. Independente dos grupos experimentais, as falhas adesivas entre cimento e dentina foram predominantes