Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sá, Ana Carolina Mendonça Hissa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28042
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Resumo: |
Introdução: A endometrite crônica (EC) é definida como inflamação crônica do endométrio. Pode estrar associada a um aumento na prevalência de perdas gestacionais recorrentes e falha de implantação após fertilização in vitro. A possível relação entre a EC, infertilidade e complicações perinatais surgiu recentemente na literatura. Mulheres com alta taxa de implantação possuem alta expressão de HOXA10 e HOXA11, sugerindo que a expressão materna destes genes seja essencial para o sucesso da implantação. No entanto, os mecanismos moleculares que promovem a falha na implantação em pacientes com EC ainda não estão completamente elucidados. Objetivo: Avaliar o impacto da endometrite crônica na expressão de HOXA10 e HOXA11 durante o final da fase proliferativa (entre 8o e 12o dias do ciclo) no endométrio de mulheres inférteis. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte, prospectivo e translacional, com parceria entre o Hospital Universitário Antônio Pedro em Niterói e a Clínica Ginendo no Rio de Janeiro, após aprovação pelo Comitê de Ética. As pacientes foram selecionadas e convidadas a participar da pesquisa após indicação de histeroscopia. Todas as participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e foram divididas em três grupos: Mulheres com endometrite inférteis (n=10), Mulheres sem endometrite inférteis (n=17) e Mulheres sem endometrite férteis (n=10). Na histeroscopia, foram retiradas duas amostras de endométrio: uma amostra seguiu para exame histopatológico sugerido pelo ginecologista, a outra amostra foi utilizada para realização dos procedimentos de imuno-histoquímica a fim de avaliar a expressão de CD138, HOXA10 e HOXA11. O CD138 foi utilizado para confirmar o diagnóstico de EC. A análise do HOXA10 e HOXA11 foi feita por meio da técnica de HScore da imuno-histoquímica com anticorpos policlonais. Resultados: As mulheres inférteis com endometrite e sem endometrite apresentaram valores de expressão de HOXA10 e HOXA11 menores quando comparadas com as mulheres do grupo controle (fértil sem endometrite). E não houve diferença entre as mulheres inférteis com endometrite quando comparadas as mulheres inférteis sem endometrite. Conclusão: A expressão de HOXA10 e HOXA11, durante a fase proliferativa, não apresenta diferença significativa entre as mulheres inférteis com endometrite quando comparado com as mulheres inférteis sem endometrite. Estudos translacionais com maior número de pacientes devem ser realizados em condições diferentes. |