Patterns in four EFL university entrance exams : a genre-based approach

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lopes, João Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Programa de Pós-graduação em Letras
letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/18865
Resumo: Esta pesquisa visa a analisar testes de língua inglesa como língua estrangeira aplicados no ano de 2009 como integrantes do processo de admissão às seguintes instituições: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal de Minas Gerais. O principal objetivo é identificar um rationale em comum para os testes em relação às visões e crenças sobre o conhecimento lingüístico através da compreensão leitora as quais as comunidades acadêmicas e administrativas que utilizam o gênero para selecionarem alunos universitários parecem subscrever. Esta investigação do status de gênero dos testes demandou uma abordagem multidimensional e multimetodológica nas quais os critérios para caracterização da integridade genérica de Bhatia (2004) e as abordagens contextual e textual para a análise de gênero de Askehave and Swales (2001) foram combinadas com os critérios para a análise de tarefas de testagem lingüística e para a avaliação de habilidades lingüísticas de Bachman (1990) e Bachman e Palmer (1996). O contexto do design e aplicação dos testes foi descrito com base nas informações constantes nos manuais do candidato veiculadas nos websites das instituições universitárias em conjunto com a análise das visões de quatro informantes especialistas das instituições analisadas, as quais foram incluídas em suas respostas a um questionário. Essas análises revelaram importantes consistências em relação às visões sobre o nível inicial de proficiência em leitura em inglês como língua estrangeira para propósitos acadêmicos e características similares no design dos testes. Foi observado que a leitura em língua inglesa para a seleção de alunos universitários está intrinsecamente associada ao conhecimento de vocabulário, predominantemente, a fim de identificar as relações entre as idéias no texto tal qual foram intencionadas pelo seu autor. O status de gênero dos testes de língua inglesa é definido neste estudo pela identificação das características distintivas dos testes como um reflexo das peculiaridades de cada instituição universitária. Além disso, as características de cada teste foram analisadas, constituindo um reflexo da concordância entre os informantes especialistas em suas visões sobre níveis desejáveis de proficiência lingüística e compreensão leitora, e as características das tarefas de testagem. Os testes de língua inglesa enquanto exemplares de um gênero textual podem ser considerados como um produto de uma necessidade de corresponder à importância da língua inglesa nos cursos acadêmicos. Entretanto, estes mesmos testes não abordam a leitura como um processo criativo de construção de significados que é considerado como uma das habilidades fundamentais que os futuros profissionais necessitarão utilizar durante suas práticas acadêmicas, em qualquer área do conhecimento.