Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Marques, Carlos Alexandre Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14193
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Resumo: |
Estudos sobre a origem do desenvolvimento dos cânceres vêm sendo desenvolvidos, com o objetivo de se obter melhores formas de tratamento. Pesquisas recentes sugerem que a maioria dos tumores é provocada por mutações em genes que participam do controle do ciclo celular, como o gene supressor de tumor TP53, que se encontra mutado em 50 % dos casos registrados. O câncer bucal é o oitavo mais incidente entre a população brasileira, o tipo mais comum é o carcinoma de células escamosas, apresentando graves taxas de morbidade e mortalidade, reflexo do tratamento de lesões em estágios avançados, que resulta em medidas terapêuticas mutilantes e prognóstico ruim. O objetivo deste trabalho foi avaliar os exons 5, 6, 7 e 8 do gene TP53, regiões de maior freqüência das mutações, em pacientes com câncer bucal do Rio de Janeiro, estado que se apresenta em 1º lugar na taxa de mortalidade bruta por câncer bucal segundo dados do INCA. Foram examinadas 39 amostras de pacientes, divididas em 2 grupos baseadas na localização da lesão: 15 casos (38,5 %) na região da língua e 24 casos (61,5 %) das outras regiões intrabucais. Após a extração do DNA das amostras, os fragmentos foram amplificados pela técnica de PCR e analisados por SSCP, método que permite detectar, por eletroforese, alterações no padrão de migração de fragmentos de DNA, que podem corresponder a mutações na molécula. Os resultados encontrados mostraram 4 casos (10,2 %), sugestivos de mutações, assim distribuídos: 2 casos no exon 5, ambos do sexo feminino e com idade acima de 70 anos; 1 caso no exon 6, o único de carcinoma verrucoso, do sexo feminino com 89 anos e 1 caso no exon 8, também do sexo feminino com 71 anos de idade. Concluímos que os 4 casos suspeitos de mutação em TP53 encontrados, poderiam sugerir que essas alterações genéticas, aumentaram a probabilidade da neoplasia progredir para uma transformação maligna |