Sindicalismo e memória da vivência docente superior no Estado do Piauí

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Assunção, Rosângela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói, RJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13895
Resumo: O presente estudo trata do sindicalismo docente superior no Piauí no período de 2003 a 2012 e tem como objetivo analisar a relação entre a Associação dos Docentes do Centro de Ensino Superior do Piauí- ADCESP, o estado e a reitoria da Universidade Estadual do Piauí-UESPI durante as greves. A teoria gramsciana é o elemento estruturador da análise que fazemos das fontes no sentido de explicar a relação que se estabeleceu entre os sujeitos durante as greves. Parte-se da hipótese de que foi a partir da luta dos docentes, organizados através da estratégia da greve, que o estado foi pressionado a fazer melhorias estruturais e qualitativas na UESPI, tais como: ampliação do orçamento da IES; reformas dos campi; construções de novas estruturas físicas; implantação da política estudantil; eleições diretas para reitor, diretor e coordenador de cursos e concursos públicos para docentes. A metodologia da História Oral foi utilizada na coleta e transcrição dos depoimentos dos sujeitos investigados. Além disso, houve a produção de fontes com os depoimentos colhidos junto aos reitores da UESPI e presidentes da ADCESP e aplicação de questionários com os docentes com o objetivo de analisar a visão deles a respeito da ADCESP na condução das greves. A pesquisa apontou para uma relação de difícil negociação entre sindicato e Estado porque o segundo seguia o receituário neoliberal de privatização da educação pública e o sindicato tentava reagir a essa política, mas tinha dificuldades de mobilizar a categoria por questões políticas mais amplas: os docentes da UESPI só se mobilizam por melhoria salarial e estrutural da universidade, mostrando a limitação da consciência política dos docentes, resultando em pouca adesão às greves quando as pautas de luta eram ampliadas com questões políticas