Avaliação do potencial osteogênico de hidroxiapatita nanoestruturada com zinco à 5% com e sem sinterização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Lorena Amorim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11772
http://dx.doi.org/10.22409/PPGCM.2019.m.02905683740
Resumo: Introdução. A hidroxiapatita apresenta conhecidas propriedades de biocompatibilidade e osteocondução no meio biológico, entretanto, o efeito da sinterização do material ainda precisa ser investigado. Objetivo. Avaliar o impacto da sinterização de microsferas de hidroxiapatita nanoestruturada contendo 5% de zinco (ZnHA) no reparo ósseo. Material e Método. Um defeito não crítico foi realizado em tíbias de 20 ratos fêmeas, Wistar, os quais foram distribuídos aleatoriamente conforme dois grupos experimentais: ZnHA não sinterizada (Grupo 1) e ZnHA sinterizada à 1000° C (Grupo 2). Os animais foram eutanasiados 7 e 42 dias após a implantação dos biomateriais. As amostras foram processadas histologicamente para inclusão em parafina e coradas com Hematoxilina e Eosina e Tricrômico de Masson para posterior análise histológica descritiva e histomorfométrica. Resultados. O grupo ZnHA sinterizada apresentou redução no volume de biomaterial quando comparado ao grupo ZnHA não sinterizada após 42 dias de implantação. Ambos os grupos apresentaram aumento significativo tempo dependente da neoformação óssea (Grupo ZnHA não sinterizada p = 0,0164 e Grupo ZnHA sinterizada p < 0,0001) e após 42 dias, o volume de osso neoformado foi significativamente maior (p=0,004) no grupo ZnHA sinterizada chegando a uma média de ocupação da área enxertada 70,5% de tecido ósseo neoformado comparado à 25% no grupo não sinterizado Conclusão. O tratamento térmico aumentou a bioabsorção do biomaterial e otimizou o reparo ósseo após 42 dias de implantação