Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rafael Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/2964
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Resumo: |
Os profissionais de enfermagem estão expostos a uma série de riscos a saúde, pois a presença de riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho desta categoria é inevitável, uma vez que o contato com fatores químicos, biológicos, físicos, mecânicos, ergonômicos e psicossociais se faz presente em seu cotidiano. Assim, este estudo teve como objetivo geral analisar como o gerenciamento de riscos ocupacionais pode promover a saúde da enfermagem no âmbito hospitalar. Os objetivos específicos foram descrever as principais interferências dos riscos ocupacionais na saúde da enfermagem que atua no âmbito hospitalar; discutir sobre a atuação do enfermeiro no gerenciamento dos riscos ocupacionais no âmbito hospitalar. Método: Pesquisa descritivo-exploratória com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP/UFF), localizado na cidade de Niterói, situado no estado do Rio de Janeiro, em todos os setores do referido hospital, entre os meses de junho a novembro do ano de 2015 e janeiro e fevereiro do ano de 2016. Critérios de inclusão: enfermeiros e técnicos de enfermagem, atuantes em qualquer setor do HUAP tanto na gerência como na assistência; Critérios de exclusão: enfermeiros de licença por motivos diversos e férias no período de coleta de dados. Então, foram entrevistados 12 enfermeiros e 10 técnicos em enfermagem. Resultados: Os principais fatores que afetaram os profissionais de enfermagem foram a sobrecarga de trabalho pelo número grande de pacientes ou número diminuto dos profissionais, infraestrutura inadequada e organização gerencial insuficiente. Quando o profissional não descarregava o problema e o mesmo somatizava, surgiam as doenças ocupacionais e a maioria dos depoentes relatou que sofre de algum tipo de patologia que afeta a sua saúde, manifestando-se sob a forma de ansiedades, noites mal dormidas, problemas psicossomáticos, musculoesqueléticos, dentre outros. A partir destes levantamentos, percebe-se uma cadeia de problemas institucionais e sociais, ou seja, licenças médicas, encargos tributários e sociais, entre outros. Em virtude disso, ficou evidenciado que as interferências do trabalho na vida do profissional de enfermagem são enormes, visto que no HUAP apesar de existir um gerenciamento de riscos ocupacionais, ainda carece de maiores esforços para aplicar a educação permanente na rotina do hospital. Conclusão: Sugere-se a uniformização de um protocolo operacional padrão (POP) sobre gerenciamento de riscos ocupacionais dentro do HUAP. Além da uniformização, torna-se necessária a implementação, que para tal, os profissionais de enfermagem deverão ter meios e condições para elaborarem e implementarem ações educativas e preventivas concernentes aos riscos e acidentes ocupacionais, caso contrário, os profissionais continuarão submetidos e expostos a estes mesmos riscos |