Formação crítica em jogo: percepções de alunos sobre desigualdades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cerqueira, Poliane Gaspar de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15856
Resumo: O presente trabalho de mestrado buscou investigar as percepções de alunos de uma escola da rede federal de ensino sobre desigualdades sociais e econômicas, a partir da perspectiva Crítica de Pierre Bourdieu e Paulo Freire. Os sujeitos são alunos dos anos finais do Ensino Fundamental 2, do COLUNI/UFF. A escolha do tema para a pesquisa de mestrado surgiu das experiências pessoais, enquanto professora da educação básica de escola pública. Entendendo a realidade brasileira como um terreno marcado pela desigualdade, surgiu o anseio de compreender como os alunos da Escola pública estudada percebem as desigualdades, já que a instituição possui, em seu corpo discente, uma grande diversidade social e econômica e, ainda, de que forma as desigualdades repercutem no ambiente escolar. O estudo consiste em uma pesquisa de natureza qualitativa que utiliza a triangulação dos seguintes dados: 1- Observação e anotações etnográficas; 2- Grupos Focais/ Debates; 3- Entrevistas individuais. Os resultados apontados pela coleta de dados indicam que os alunos percebem a desigualdade na escola e na sociedade de muitas maneiras: desigualdade racial, econômica, religiosa, de gênero, por orientação sexual. Os sujeitos demonstraram certo conhecimento sobre as desigualdades sociais e econômicas e seus efeitos na sociedade, demonstrando uma consciência crítica sobre o assunto. Constatamos a presença do estímulo ao pensamento e formação crítica na escola, embora ainda haja a percepção de que esses espaços precisam ser ampliados e estratégias precisam ser pensadas para maior envolvimento, alcance e participação do corpo discente