Poética tectônica como mediadora da arquitetura contemporânea em direção à sustentabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ferreira, Mafalda Fabiene Motta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/23972
Resumo: O presente trabalho levanta questões que indiquem uma direção para uma boa e sustentável vida nas cidades contemporâneas, especialmente a cidade brasileira, e uma nova ação por parte dos arquitetos e planejadores, promovendo o conceito de cidades sustentáveis através da vertente tectônica. As soluções arquitetônicas atualmente utilizadas são baseadas na cultura do consumo e do comercialismo e parecem reviver e recriar modelos do passado como uma estetização do heterogêneo, assim como a prática dos agentes incorporadores e da construção, que transformam nossas cidades em espaços de consumo, controle e fragmentação social. Portanto, uma das consequências é que as cidades contemporâneas são transformadas em cidades comerciais onde a maioria delas é esvaziada de significado. As soluções propostas, seguindo os preceitos da vertente tectônica sustentável, contrapõe o quadro atual, exemplificando como é possível construir sem permitir que aspectos comerciais e ecléticos, sejam determinantes de projetos e de tomadas de decisões. Através da tectônica, é possível a superação de alguns pontos críticos das cidades contemporâneas, redefinindo a essência da arquitetura, reinserindo-a de forma complexa no tecido social e promovendo o conceito do potencial da expressão construtiva. O trabalho exemplifica a conceituação da arquitetura através dos trabalhos de arquitetos que tem apresentado uma atitude de compor com diferentes e novos sistemas arquitetônicos, e a capacidade de adaptação da obra ao lugar em que está inserida, ainda, considerando as particularidades de cada contexto, a realidade urbana e social, colocando juntos os aspectos materiais, culturais e estético-simbólicos. Essa abordagem mostra como a “poética da construção” pode resistir e superar os desafios da comercialização na arquitetura.