Influência do protocolo para recimentação de pinos de fibra de vidro na resistência de união à dentina radicular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Simões, Ísis Ingrid Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13819
Resumo: Este trabalho objetivou avaliar protocolos de recimentação de pinos que foram descimentados. As coroas de 50 incisivos bovinos foram removidas, obtendo raízes de 14 mm de comprimento. Os condutos foram preparados (12 mm) para receberem pinos de fibra de vidro [PFV (WhitePost DC3)], os quais, após tratamento de superfície com H 2 O 2 24% e silanização, foram cimentados com cimento autoadesivo (RelyX U200). Os espécimes foram submetidos à análise da resistência de união (RU) à dentina radicular por ensaio de pullout e análise do padrão de falha. Os pinos recém- removidos foram distribuídos em 5 grupos experimentais (n=10), de acordo com o tipo tratamento de superfície proposto para o pino: ST = nenhum tratamento; SI = Silano; ET = etanol 92,8º+ silano; PH = H 2 O 2 24% + silano; AL = jateamento com Al 2 O 3 (50μm) + silano. Após o repreparo dos condutos, os pinos foram recimentados com o cimento autoadesivo e os espécimes submetidos a novo ensaio de pullout e análise do padrão de falha. Os dados obtidos foram submetidos ao teste t de Student, para comparar, grupo a grupo, a RU dos pinos cimentados e recimentados, e análise de variância de um fator, para investigar eventuais diferenças entre os protocolos propostos para recimentação e ao teste de qui-quadrado (α = 0,05). Os resultados mostraram que os pinos recimentados mostraram valores mais altos de RU do que os cimentados (p<0,05) e que não houve diferença estatística entre os tratamentos de superfície propostos. (p>0,05). As falhas predominantes em ambos ensaios foram adesivas entre cimento e dentina e mostraram-se independentes dos tratamentos de superfície (p>0,05). Pode-se concluir que a retenção dos pinos ao conduto radicular aumentou após sua recimentação e que os tratamentos de superfície propostos para a recimentação dos pinos não influenciaram nos valores de RU nem no tipo de falha. As falhas predominantes foram adesivas entre cimento e dentina.