Desenvolvimento e caracterização de pinos endodônticos biológicos obtidos a partir de dentina bovina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Penelas, Alice Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6537
Resumo: Este estudo objetivou desenvolver e caracterizar pinos endodônticos de dentina bovina (PD) e comparar seu desempenho ao de um pino de fibra de vidro (PFV / WhitePost DC 3) através das seguintes análises: módulo de elasticidade (E) e resistência à flexão (σ); resistência à fratura (RF) por ensaio de compressão a 135°; transmissão e espalhamento de luz (TL/EL) e sua influência na dureza Knoop (KHN) do cimento resinoso; e resistência de união (RU). Os PD foram confeccionados a partir da fresagem de blocos de dentina bovina. Para os testes, as coroas dos dentes bovinos foram removidas e o comprimento das raízes foi padronizado em 14mm. Os condutos radiculares foram preparados até 12mm e irrigados com NaOCl 2,5%. Para RF e KHN, após embutimento da raiz, o conduto radicular e a superfície dos PDs foram hibridizados (adesivo quimicamente ativável) e a superfície dos PFVs condicionada com H2O2 24%/1min e silanizada. Os pinos foram, então, fixados ao conduto com cimento resinoso dual. Para o teste de RU, os pinos foram cimentados utilizando-se o protocolo convencional e o autoadesivo. Os testes mecânicos de E, σ, RF e RU foram realizados em máquina de ensaios universal (EMIC DL2000; 1mm/min). Para as análises de TL e EL, os pinos foram transfixados por discos opacos de polietileno, deixando os 10mm apicais livres para a realização das medições. A extremidade cervical dos pinos foi irradiada (800mW/cm2) e TL e EL foram mensurados através de um espectrômetro, registrando o número de fótons, no intervalo entre 450-490nm do espectro eletromagnético. A KHN do cimento resinoso foi mensurada ao longo da extensão da linha de cimento e em sua extremidade mais apical. Os dados foram submetidos à análise de variância (5%) e ao teste de Scheffe (5%) para contraste. Os resultados foram: E: PD>PFV; σ: PD<PFV; RF: PD<PFV. A TL e o ES não foram observados nos PDs. Nos PFVs, o decaimento exponencial do EL foi observado nas regiões cervical (C), médio (M) e apical (A) e a TL na ponta apical (PA), de modo que PA>C>M>A. A KHN ao longo da linha de cimento foi estatisticamente semelhante em todas as regiões avaliadas independentemente do pino utilizado. RU: PD=PFV independentemente do protocolo de cimentação utilizado. Tendo em vista o desempenho observado, concluiu-se que PD podem ser uma alternativa promissora para a reabilitação de dentes tratados endodonticamente.