O que está em jogo no jogo : cultura, imagens e simbolismos na formação de professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nhary, Tania Marta Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-graduação em Educação
Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/17641
Resumo: Esta pesquisa buscou compreender os sentidos dos jogos para professores em formação no Curso de Pedagogia da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FFP/UERJ. Como base teórica, foi utilizada a perspectiva da socioantropologia do cotidiano de Michel Maffesoli e o paradigma da complexidade de Edgar Morin, para explicitar a cultura e os simbolismos revelados nas vivências de jogos destes sujeitos, apreendendo os sentidos e significados da relação jogo-educação.Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa que, como instrumentos de registros do cotidiano, utilizou questionários , entrevistas e fragmentos de histórias de vida, tendo a narrativa como método. Desta forma, nesta investigação fenomenológica compreensiva, foi possível captar e apreender o sistema simbólico, através das imagens evocadas pelos sujeitos da pesquisa, assinalando um ideário pedagógico em relação ao jogo na escola que o remete à noções apolíneas e dionisíacas, de forma concorrente, antagônica e complementar. Instaurou-se, assim, uma mudança de olhar onde o pensamento simbólico/mitológico ganha valor e sentido , evidenciando a crise do paradigma clássico de simplificação, substituindo-o pelo paradigma da complexidade sociocultural. Como principais conclusões, constata-se que O que está em jogo no jogo para estes alunos em formação é a tensão entre compreender o jogo como recurso metodológico, logo com intencionalidade pedagógica, e o jogo como atividade recreativa, considerando-o, no entanto, como fenômeno sócio-cultural revelador dos modos de sentir, pensar e agir. Destaca-se, também, uma reflexão quanto à perspectiva epistemológica dos saberes e práticas lúdicas na formação docente, que implica em propostas de políticas públicas e (re)construções de conhecimentos, que dêem aos jogos e brincadeiras um papel relevante no âmbito educacional.