Expressão de genes associados à angiogênese e neuroinflamação em amostras de tumor de pacientes com glioblastoma recidivo submetidos ao tratamento com monoterpeno álcool perílico e sua influência no microambiente tumoral in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gomes, Aline Cristina Casimiro de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26586
http://dx.doi.org./10.2209/PPGN.2021.d.11955795789
Resumo: INTRODUÇÃO: Glioblastoma (GB) é um tipo de tumor intra-axial originado de células gliais ou precursoras, caracterizado por sua complexidade heterogeneidade e alta taxa de mortalidade. O maior desafio consiste em encontrar fatores de detecção e prognóstico precoce para auxiliar na escolha terapêutica específica e eficaz para cada tipo e estágio tumoral. O álcool perílico (POH) é um monoterpeno com propriedades quimiopreventivas e quimioterápicas em parte pela eficácia da atividade antitumoral, antiangiogênica e anti-inflamatória. Este estudo analisou a expressão de genes associados a angiogênese e neuroinflamação em amostras de tumor de pacientes com GB recidivo submetidos ao tratamento com monoterpeno POH, e a possível ação in vitro do POH na regulação desses genes no microambiente tumoral. METODOLOGIA: Amostras fixadas em formalina e emblocadas em parafina (FFPE) de tecido tumoral de 20 pacientes GB em estágio terminal (GB primário: idade média de 55 ± 13 anos; GB secundário idade média: 36,7 ± 12,4 anos) foram utilizadas para analisar por RT-qPCR a expressão de genes indutores de angiogênese e neuroinflamação (ANGPT2, HIF1α, MMP9, SPP1, TGFβ1 e VEGFA) tendo GAPDH e RPL13A como genes de referência, e a linhagem U87MG de células de GB humano para testes in vitro da ação do POH. RESULTADOS: Pacientes com GB apresentaram expressão gênica semelhante, independente do diagnóstico inicial, mas com diferença na expressão do gene SPP1 relacionado a um fenótipo mais agressivo e pior prognóstico. O tratamento inalatório com POH alterou a expressão do gene HIF1α, fato importante para o entendimento sobre os mecanismos de ação do POH no microambiente tumoral caracterizado por hipóxia, neoangiogênese e necrose. CONCLUSÕES: Apesar dos pacientes GB serem considerados um grupo único em relação ao estágio do processo tumoral, cada paciente expressa um perfil de genes associados a angiogênese e neuroinflamação único em decorrência da heterogeneidade do microambiente tumoral e localização do glioma no hemisfério cerebral