Evolução dos pacientes cirróticos com síndrome hepato-renal tratados com terlipressina e albumina
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/4616 |
Resumo: | A síndrome hepato-renal (SHR) ocorre em pacientes com doença hepática avançada e hipertensão porta significativa 1. O principal mecanismo envolvido na fisiopatologia é a vasoconstricção excessiva da circulação renal com acentuada redução da taxa de filtração glomerular (TFG) 2 – 4. O tratamento de escolha é o transplante hepático que, todavia, nem sempre estará disponível em tempo hábil. Recentemente, terapias com drogas vasoconstrictoras têm sido propostas como medidas terapêuticas até que o transplante, quando indicado, possa ser realizado. Terlipressina associada à albumina tem sido o tratamento mais utilizado por sua eficácia e segurança. O objetivo desse estudo foi analisar o perfil de resposta à terapêutica, o índice de recidiva, a resposta ao retratamento e a sobrevida média sem o transplante hepático. Trata-se de um estudo retrospectivo no qual foram incluídos vinte e cinco pacientes com cirrose hepática e SHR tipos 1 ou 2 tratados com terlipressina e albumina. Dos 25 pacientes tratados houve reversão da SHR em 18 (72%). Destes, 3 recidivaram a SHR e receberam novamente as drogas, totalizando 28 episódios analisados. Dos 3 pacientes retratados, 2 foram respondedores à terapia. Isquemia distal ocorreu em 3 pacientes (10,7%) levando à suspensão da terapia. O tempo médio de sobrevida foi de 122 dias para pacientes respondedores e 7 dias para os não respondedores (p = 0,002). Em nosso estudo, o tratamento com terlipressina e albumina mostrou-se eficaz e seguro, inclusive nos casos de recidiva, sendo capaz de aumentar a sobrevida de pacientes com SHR tipo 1, dando maior viabilidade à realização do transplante hepático |