Escolha, acaso ou descaso? Itinerário terapêutico de pacientes que abandonaram o tratamento para o HIV/AIDS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rodrigues, Marilza Emilia da Conceição
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8965
Resumo: O presente estudo tem como objetivo examinar o itinerário terapêutico de pacientes que abandonaram o tratamento do HIV/AIDS em um Serviço de atenção básica no Município do Rio de Janeiro. O tema se justifica por trazer questões que se inserem no cotidiano das equipes profissionais e tem sido abordado de modo insuficiente na literatura, visto que este debate vem sendo adiado dentro dos Serviços de Saúde. A elaboração deste trabalho se deu por meio de pesquisa bibliográfica e documental. Foram realizadas 12 (doze) entrevistas semiestruturadas com pacientes e profissionais de saúde. Inicialmente são apreendidas questões relativas à entrada do paciente no Sistema de Saúde a partir do diagnóstico do HIV/AIDS. Num segundo momento, com o objetivo de compreender o significado atribuído pelo paciente às dimensões do viver e conviver com HIV/AIDS é observado o estar no Serviço de Saúde. O deixar o tratamento do HIV/AIDS e o Serviço de Saúde são objeto de estudo no terceiro momento, com o intuito de compreender o significado do abandono e as repercussões desta decisão para o paciente, profissionais e serviço de saúde. E por fim, são elaboradas considerações pertinentes ao tema proposto, concluindo com a visão do paciente sobre a organização do serviço e o trabalho da equipe profissional, sua percepção sobre o abandono do tratamento e do serviço e a identificação, por meio das falas desses pacientes, de quais são as possíveis restrições e potencialidades para aumentar a adesão ao acompanhamento ambulatorial no serviço