Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Monçores, Elisa Alonso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35173
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Resumo: |
As empregadas domésticas são parte fundamental da maneira como se organizam os cuidados no Brasil. O propósito do trabalho é estudar as privações de liberdade que o regime de cuidados do país pode implicar para as empregadas domésticas e seus filhos. Tomando como ponto de partida a teoria do reconhecimento de Axel Honneth e a abordagem das capacitações de Amartya Sen, buscou-se um referencial normativo que enquadrasse a questão do emprego doméstico e da contradição dos cuidados a partir da ótica das possibilidades da efetiva realização de cada ser humano. Foram explorados os microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que permitiram a investigação das características socioeconômicas das empregadas e das empregadoras domésticas, bem como possibilitou a análise das oportunidades de cuidado, educação e de mercado de trabalho experimentadas pelos filhos de ambos os contingentes. Através de tal análise, foi possível concluir que, ao invés de expandir as possibilidades dos seres humanos, conferindo às mães e crianças liberdade para seguir funcionamentos que valorizem, a maneira como os cuidados estão organizados no Brasil acaba por limitar trajetórias de vida, na medida em que mantém as empregadas domésticas em uma ocupação desvalorizada e repressora de liberdades reais, ao mesmo tempo em que impede que seus filhos atinjam o máximo de suas potencialidades. |