Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gens, Natália de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33422
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Resumo: |
A Regeneração Óssea Guiada (ROG) consiste no conceito de tratamento guiado onde a regeneração de defeitos ósseos e previsivelmente obtida por meio da aplicação de membranas oclusivas, que mecanicamente exclui a população de células não osteogênicas dos tecidos moles circundantes, permitindo assim que a população de células osteogênicas originária do osso nativo possa habitar o defeito ósseo. O grau de biodegradação e a resposta inflamatória das membranas empregadas para a regeneração óssea guiada impactam diretamente no resultado desta técnica. Este estudo teve como objetivo avaliar quatro diferentes versões experimentais de membranas de Poli (L-lactato-co-trimetileno carbonato) (PTMC) + Poli (L-lactato-coglicolato) (PLGA), implantadas em tecido subcutâneo de camundongos, em comparação com uma membrana comercialmente disponível e um grupo Sham. Métodos: Sessenta camundongos Balb-C foram aleatoriamente divididos em seis grupos experimentais: Grupo 1 (G1): 100 μm de espessura permeável; Grupo 2 (G2): 100 μm de espessura impermeável; Grupo 3 (G3): 70 μm de espessura impermeável; Grupo 4 (G4): 250 μm de espessura permeável; Grupo 5 (G5): disponível comercialmente Gore Bio-A®; e Grupo 6 (G6): Sham (sem implantação), e subdivididos em períodos de 1, 3, 6 e 12 semanas (n = 5 grupos/período). As membranas (1 cm2) foram implantadas no tecido subcutâneo do dorso dos animais. As amostras foram obtidas para avaliação histológica descritiva e semiquantitativa (ISO 10993-6). Resultados: G1 e G4 permitiram a adesão tecidual e a permeação de células inflamatórias ao longo do tempo e apresentaram maior atividade fagocitária e permeabilidade. G2 e G3 desprenderam-se do tecido em uma e três semanas; porém, nos períodos mais extensos, apresentaram aspecto retilíneo e homogêneo e não foram absorvidos. G2 teve uma reação inflamatória importante. O G5 foi quase completamente absorvido após 12 semanas. Conclusões: As membranas são consideradas biocompatíveis. G5 apresentou maior grau de biossorção, seguido de G1 e G4. G2 e G3 são considerados não absorvíveis nos períodos estudados. |