Análise dos casos de tuberculose na área programática 3.1: uma contribuição para o cuidado da estratégia saúde da família, no município do RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Maués, Natália dos Santos Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9042
Resumo: Objetivou- se neste estudo analisar o perfil da prevalência da tuberculose atendidos na área programática 3.1 do município do RJ nos últimos cinco anos segundo as variáveis sociodemográficas e clínico- laboratoriais do prontuário eletrônico do paciente (PEP). Trata- se de estudo epidemiológico retrospectivo com abordagem quantitativa. Os desfechos primários que estão sendo observados no estudo são: registro do número do Sinan no prontuário; ter realizado pelo menos cinco consultas médicas ou de enfermagem no período do tratamento; ter alta por cura da TB registrado no prontuário; Ter registro do resultado de exame anti- HIV até o segundo mês de tratamento; Ter registro de avaliação de todos os contatos; Ter recebido do ACS (Agente Comunitário de Saúde) pelo menos 12 visitas durante o período de análise. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa do HUAP/UFF e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Os resultados demonstraram que entre 2012 e 2017, foram notificados em moradores da AP 3.1- 5.622 casos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e 2561 pelo prontuário eletrônico do paciente (PEP). Quanto ter registro no Sinan no PEP: 81,6 % apresentaram, 53,37% possuíam 5 consultas ou mais durante o tempo de tratamento, 40,33% obtiveram alta por cura no PEP. O indicador de abandono/ óbito no PEP foi de 59,66%. O registro de 2 BAAR no PEP foi de 25,18%. O registro do resultado do teste de HIV até o 2° mês de tratamento no PEP foi de 44,67%. Registro de avaliação de todos os contatos: 1, 91 %. Pelo menos 12 visitas domiciliares pelos ACS: 67,12 %. Pelo menos um atendimento odontológico: 20,61%. Conclui- se que como aspectos positivos a grande maioria dos atendidos possuíam registro no Sinan, mais da metade da amostra possuíam cinco consultas médicas/enfermagem durante o tratamento, assim como as visitas dos ACS, apontando para uma ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento da doença no território. Apesar disso, a proporção de cura ainda se manteve inferior aos 85% recomendados e o abandono do tratamento, superior aos 5% aceitáveis. Indicadores operacionais como o registro de testagem para o HIV entre casos novos de TB, porcentagem de atendimento odontológico e proporção de contatos avaliados entre os registrados merecem atenção especial, por parte da coordenação da área, dos gestores das unidades e das equipes da ESF