Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Luciana Guerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7821
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: A alimentação tem demonstrado possuir relação com a insuficiência cardíaca e seus fatores de risco. Entretanto, a relação, mais especificamente, entre as características da dieta habitual dos indivíduos e o peptídeo natriurético tipo-B (BNP), um biomarcador precoce das alterações sofridas pelo coração, ainda não foi amplamente explorada pela literatura. OBJETIVO: Analisar a associação entre a ingestão de gordura saturada e de açúcar de adição; além da relação entre o índice glicêmico (IG) e a carga glicêmica (CG) da dieta, com os valores de BNP. MÉTODOS: Dados do DIGITALIS, estudo transversal com população de ambos os sexos, de 45 a 99 anos, assistida pelo Programa Médico de Família da prefeitura de Niterói, RJ – Brasil. Integraram o presente estudo indivíduos com informações sobre ingestão alimentar, avaliada através de questionário de frequência alimentar, e dosagem do BNP, realizada pelo método da quimioluminescência. Foi utilizada regressão gama com link de log para as variáveis de interesse ajustadas para: sexo, idade, índice de massa corporal, cor da pele, escolaridade, presença de hipertensão e diabetes mellitus, valor energético total e, no caso do IG e da CG, inclusive para as fibras. Foram considerados significativos os valores de p≤0,05. RESULTADOS: 414 participantes, com média de idade de 58,6 anos (+ 9,5), sendo 63% mulheres e 25% negros. O valor médio do BNP foi de 32,31pg/dl (+ 119,3), a média de ingestão foi 15% para o açúcar de adição e 10% para a gordura saturada em relação ao total de energia. O IG e CG observados na população foram 53,5 (+ 4) e 206,3 (+ 104,2), respectivamente. Na análise ajustada foi demonstrado que a cada grama de açúcar de adição ingerida, o valor do BNP aumenta em 0,2% (Exp (β)= 1,002; p<0,01) e a cada incremento de uma unidade na CG da dieta, há elevação de 0,4% (Exp (β)=1,004; p<0,01) nos seus níveis com significância estatística. O IG e a gordura saturada não tiveram associação significativa. CONCLUSÃO: O açúcar de adição e a CG dietética demonstraram contribuir para a elevação dos níveis séricos de BNP nesta população |