Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Ana Cláudia Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3173
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Resumo: |
A partir do princípio de que a língua é uma rede de construções, esta tese objetiva descrever a hierarquia construcional da Construção Verbal Marcadora Discursiva (VLocMD). Embasados na perspectiva da linguística centrada no uso, investigamos as trajetórias de mudança linguística de 11 combinações de verbo e locativo da macroconstrução VLocMD que configuram uma tipologia específica da categoria de marcadores discursivos. Realizamos buscas no site “Corpus do Português” do século XIII ao XX, descrevendo a trajetória dessas 11 combinações através de contextos fontes, atípicos, críticos e isolados, com o intuito de examinar as relações sintático-semânticas subjacentes ao seu emprego até a constituição da VLocMD. Fundamentados na investigação dos processos e dos mecanismos que atuaram na formação dessa macroconstrução, identificamos vem cá como membro exemplar dessa categoria, em constructos como “Isso é, sem dúvida, reflexo de anos de intimidade com esse destilado da cana-de-açúcar, bebida muito presente na vida dos brasileiros. Mas, vem cá, o que você sabe sobre cachaça?”. Com base nesse membro, verificamos motivações nas dimensões da forma e do sentido que promoveram a incorporação de outras microconstruções por meio de mudanças construcionais e construcionalização, quais sejam: vá lá, vamos lá, está aí, espera aí, espera lá, escuta aqui, olha aí, olha aqui, olha lá e vê lá. Essas microconstruções atuam em contextos específicos com funções particulares e se distribuem em grupos de mesoconstruções que, por sua vez, definem funções mais amplas. A fim de verificar se os usuários da língua interpretam esses marcadores como uma unidade de sentido e forma, realizamos experimentos psicolinguísticos para testar nossa hipótese. Esse tratamento psicolinguístico dos dados apontou a importância do contexto na ativação de inferências sugeridas que motivam a mudança linguística. |