Influência da utilização da farinha ou óleo de linhaça (Linum Usitatissimum) durante a gestação e lactação de ratas wistar diabéticas nos níveis séricos de hormônios tireoidianos da prole fêmea adulta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Suzuki, Akemi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Rat
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8928
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar o consumo materno da farinha e do óleo de linhaça nos níveis de hormônios tireoidianos (HT) da prole adulta de ratas diabéticas. Trinta ratas Wistar, com três meses, foram separadas em: Grupo Controle (GC) (n=6), com dieta à base de caseína; e Grupo Hiperlipídico (GH) (n=24), com dieta hiperlipídica (60%). Após três semanas, os animais do GH receberam injeção intraperitoneal de STZ (35mg.kg-1), uma semana após este procedimento foi realizada a confirmação do diabetes (glicose> 300mg/dL). As ratas foram acasaladas e após confirmada a gestação foram divididas em: Grupo Controle (GC, n=6): ração à base de caseína; Grupo Hiperlipídico (GH, n=6): ração hiperlipídica (49%); Grupo Hiperlipídico Óleo de Linhaça (GHO, n=6): ração hiperlipídica (49%), com substituição do óleo de soja pelo óleo de linhaça; Grupo Hiperlipídico Farinha de Linhaça (GHF, n=6): ração hiperlipídica (49%), adicionada de 25% de farinha de linhaça. Após o desmame, filhotes fêmeas (n=6) de cada grupo foram separadas, passando a receber ração comercial e sacrificadas aos 180 dias de vida. Amostras de sangue foram coletadas através de punção cardíaca. A análise estatística dos dados da indução foram submetidos à comparação entre os grupos utilizando-se o teste t, e para análise dos dados da prole foi utilizado One-way ANOVA, com nível de significância de 5%. Após três semanas de oferta das dietas, o GH apresentou reduzida ingestão de ração (P<0,0001), porém a ingestão energética deste grupo foi superior (P<0,0003) ao GC em todos os momentos. A massa corporal de ambos os grupos foi semelhante no início do estudo, porém após a administração da STZ, o GH apresentou perda de massa corporal (P<0,0001). Concernente ao metabolismo glicídico, o GH aumentou a glicemia de jejum em 16,5% em relação ao momento inicial do experimento (P<0,0001), e o GC mostrou aumento de 8,7%. Após a administração de STZ, verificou-se aumento da glicemia do GH em 194,2% (344,2 ± 6,3mg/dL), representando um aumento de 275,8% (P<0,0001) quando comparado ao GC (91,6 ± 2,6mg/dL). No TOTG a área sob a curva foi maior no GH comparado ao GC (+297,6%, P<0,001- GC:14677u.a.; GH:58361u.a.), indicando intolerância à glicose nesses animais. Em relação à prole observou-se maior consumo relativo do GHO aos 21 dias em relação aos demais grupos (p=0,003) e menor consumo relativo do GHF aos 180 dias em relação ao GC (p=0,009). Observou-se redução significativa da massa corporal ao desmame do GH (-31%), GHF (-33%) e GHO (44%), quando comparada ao GC (p=0,002), os quais passaram a ser semelhantes ao final do experimento. A glicemia foi reduzida no grupo GHF (-10%, p=0,044) quando comparada ao GC, e não houve diferença significativa entre os grupos em relação aos índices de HOMA, insulina, T3, T4 e TSH ao final de 180 dias. A hiperglicemia severa materna durante a gestação e lactação acarretou em uma prole microssômica. A adição da farinha e do óleo de linhaça na dieta de ratas diabéticas não acarretou efeitos significativos nos HT da prole adulta