Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Romano, Igor Vilaça Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/36411
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Resumo: |
O glioblastoma (GB) é o tumor primário mais agressivo do sistema nervoso central, apresentando como características uma grande capacidade proliferativa, grande capacidade invasiva e resistência a terapias convencionais, levando a um prognostico bastante desfavorável. Assim como os demais tumores, o GB apresenta alterações metabólicas que levam a uma maior produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), tornando-o dependente de mecanismos antioxidantes, como o sistema da glutationa (GSH). A sulfassalazina (SAS), um fármaco anti-inflamatório bastante conhecido, apresenta capacidade de inibir o sistema de transporte cistina/glutamato (xCT), levando a diminuição da viabilidade de células tumorais, incluindo os GBs, a partir da diminuição da a síntese de GSH. O ácido cafeico (CFA), por sua vez, é um composto fenólico com propriedades antioxidantes e pró-oxidantes, dependendo do contexto celular, e tem demonstrado potencial no combate a tumores a partir da modulação de processos oxidativos. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do tratamento combinado de SAS e CFA na viabilidade de células U87MG de glioblastoma humano em cultura. O trabalho buscou avaliar os efeitos da interação farmacológica, assim como a ação do tratamento combinado na modulação do estresse oxidativo na linhagem U87MG de GB humano em cultura. Nossos resultados indicaram que o tratamento combinado de SAS e CFA reduziu significativamente a viabilidade celular tumoral, assim como apresentou um efeito sinérgico em 24 e 48 horas de tratamento. Também foi observado o maior acúmulo intracelular de espécies reativas de oxigênio (ROS) nas células U87MG. Estes achados sugerem que a combinação de SAS e CFA pode apresentar valor como uma possível abordagem terapêutica, embora mais estudos envolvendo os mecanismos de ação dos fármacos em conjunto ainda precisem ser realizados, assim como sua ação em modelos in vivo. |