Mulheres atingidas pela siderurgia e a defesa do corpo-território em Santa Cruz (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliva, Victoria Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35082
Resumo: Essa dissertação versa sobre a luta e o sofrimento das mulheres atingidas pela presença megaprojetos – que aqui nos referimos como monstros projetos de destruição – em seus territórios. Através da noção de corpo-território – que ora é mobilizado como instrumento de análise e ora como ferramenta metodológica – e das contribuições dos feminismos do sul, pretende-se realizar uma leitura feminista sobre a presença e as estratégias da siderúrgica Ternium Brasil no bairro de Santa Cruz (Zona Oeste do Rio de Janeiro), assumindo que os corpos femininos são mais vulnerabilizados com a chegada de monstros projetos nos seus territórios de vida. Para isso, realizamos uma pesquisa sobre os aportes de diferentes correntes do feminismo, com destaque ao ecofeminismo e ao feminismo de base comunitária e acompanhamos lutas territoriais protagonizadas por mulheres organizadas. Em termos empíricos, realizamos entrevistas semiestruturadas com quatro moradoras de Santa Cruz que fazem parte da luta contra Ternium. Sistematizamos suas denúncias e nos inspiramos na metodologia de mapeamento do corpo-território para propor uma ilustração que coloque luz no corpo feminino, na reprodução social e nas novas gramáticas de luta fundadas por/para mulheres na defesa de seus territórios de vida.