Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lobo, Ana Mírian |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12664
|
Resumo: |
Objetivo: Avaliar o nível de atividade física e qualidade de vida (QV) em gestantes hipertensas e/ou diabéticas e correlacionar o nível de atividade física com QV, índice de massa corporal (IMC) e dados sociodemográficos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 85 gestantes com diagnóstico de diabetes mellitus (DM) e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) no primeiro trimestre gestacional, atendidas no Ambulatório do Pré-natal do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), Niterói. As gestantes foram classificadas de acordo com as doenças crônicas, nível de atividade física, qualidade de vida e IMC. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-versão 8, forma longa, semana usual). Para avaliação da QV foi utilizado World Health Quality of Life (WHOQOL-100). Peso e altura foram obtidos para cálculo do IMC. Os resultados foram apresentados através de frequência, medianas, intervalo interquatil (IIQ) e gráficos. O teste estatístico de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar a qualidade de vida nos diferentes subgrupos do resultado do IPAQ. A associação dos subgrupos em relação ao nível de atividade física foram analisados pelo teste Qui-quadrado. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: A doença materna mais encontrada foi hipertensão, sendo que 45,9% eram hipertensas, 34,1% das pacientes tinham DM, e 20,0% do grupo eram de pacientes diabéticas e hipertensas. O IPAQ demonstrou que 2,4% eram sedentárias, 20,0% irregularmente ativas A, 24,7% irregularmente ativas B, 37,6% ativas e 15,3% muito ativas. Das 85 gestantes, 52,9% tinham sobrepeso ou obesidade. Não houve diferença significativa na qualidade de vida de acordo com o nível de atividade física (p=0,339). Em relação aos domínios da qualidade de vida e os subgrupos do IPAQ, houve diferença significativa entre o IPAQ e o domínio V-Meio Ambiente, sendo que as gestantes irregularmente ativas A tiveram maior valor neste domínio quando comparadas às sedentárias. Conclusão: A qualidade de vida não foi diferente quanto ao nível de atividade física nos diferentes grupos de gestantes. As pacientes irregularmente ativas e com sobrepeso ou obesidade corresponderam cerca de 50% da casuística e evidencia a necessidade de intervenções que estimulem a adoção de um estilo de vida saudável |