A produção científica brasileira da área de química e a questão do acesso aberto: reflexos na avaliação da CAPES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Freitas, Maria Carolina Coutinho Barrozo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27486
Resumo: Pesquisa que aborda a produção científica brasileira da área de Química e a questão do acesso aberto, tendo em conta os seus reflexos na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Considerando o periódico científico como veículo de comunicação científica, o objetivo geral do estudo consiste em analisar a produção científica brasileira da área de Química por meio dos periódicos científicos que integram o Qualis Capes da área, a fim de demonstrar a expressão de adesão desses respectivos canais às propostas do Movimento de Acesso Aberto à informação científica. Para isso, considera um referencial teórico que contextualiza os conceitos relacionados à comunicação científica, ao direito autoral e ao acesso aberto. Nos procedimentos metodológicos foram realizadas pesquisas bibliográfica e documental. Na pesquisa documental, é feito o monitoramento das principais fontes de informação: as bases de dados específica da área de Química SciFinder, a base de dados estatística JCR, a base de dados utilizada para divulgar as políticas de direitos autorais das editoras SHERPA/RoMEO, o diretório de acesso aberto DOAJ, e a análise da produção científica brasileira através do Qualis-Periódicos da Capes. Desse modo, são selecionados os periódicos da área de Química classificados nos estratos A1, A2, B1, B2, B3, B4 e B5 do Qualis-Periódicos, no quadriênio 2013-2016, obtendo-se um total de 2734, dos quais trabalhou-se com 1359, os quais são publicados exclusivamente em formato eletrônico. Para análise de dados são utilizadas as bases de dados SHERPA/RoMEO e Ulrichs para a identificação da localização geográfica dos editores desses periódicos, as políticas de copyright e se são de acesso aberto ou restrito. Sendo assim, a maioria dos periódicos permite que o autor arquive a versão pré-print e pós-print do seu artigo (60%), o que não significa que eles sejam abertos - pelo contrário, a maioria desses periódicos possui o acesso restrito pela editora. Sobre as editoras brasileiras, observou-se que 44% dos periódicos brasileiros são produzidos por universidades públicas, garantindo, assim, o direito ao público de acessar as informações. No que tange à produção científica brasileira da área de Química, grande parte dos pesquisadores optam por divulgar seus artigos em editoras estrangeiras, cujos periódicos possuem alto fator de impacto. E, por isso, os periódicos em acesso aberto produzidos no Brasil são de relevância média pelo Qualis Capes. Por essa razão, acredita-se que seja importante para a área de Química aderir ainda mais ao Movimento de Acesso Aberto, pois as publicações em livre acesso promovem o progresso científico