Avaliação da toxicidade do retardante de chama dietilfosfinato de alumínio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Leoncio, Thais Oliveira de Lucena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27414
http://dx.doi.org/10.22409/PPG-CAPS.2021.m.13208260750
Resumo: O dietilfosfinato de alumínio (ALPI) é um composto usado como retardante de chama livre de halogênio. Os retardantes de chama, cruciais na prevenção de incêndios, são amplamente usados em todo o mundo, com consumo medido em toneladas. Além disso, esses compostos pertencem ao grupo dos contaminantes emergentes, substâncias que apresentam riscos à saúde humana e ambiental, ainda sem limites de segurança definidos e, portanto, não monitoradas. Para avaliar a toxicidade de ALPI, os seguintes testes foram realizados: (i) ensaio de mutagenicidade usando o ensaio de Salmonella / microssoma, (ii) ensaios de viabilidade celular por interferência na atividade das desidrogenases mitocondriais (ensaio WST-1) e alteração na membrana plasmática integridade (ensaio de LDH) e (iii) ensaio de genotoxicidade de micronúcleo usando a linhagem celular de hepatoma humano HepG2. Os resultados mostraram que ALPI não induziu mutação pontual nas cepas de Salmonella enterica sorovar typhimurium TA97, TA98, TA100, TA102 e TA104 na ausência ou presença de ativação metabólica (mistura S9), nem causou citotoxicidade nas células HepG2 por interferência na atividade mitocondrial desidrogenases ou ruptura da membrana plasmática. O ensaio de micronúcleo indicou genotoxicidade de ALPI na concentração de 200 μg/mL com a maior parte das células sofrendo pelo menos uma divisão. Esse trabalho forneceu dados sobre o perfil de toxicidade do ALPI in vitro e contribuiu para os estudos de toxicidade humana para esse composto.