Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Francisco de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21977
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Resumo: |
Tem como objetivo analisar e discutir a apropriação que a mídia hegemônica em geral, e o telejornalístico em particular, faz dos direitos humanos fundamentais e da cidadania no contexto da política de “pacificação” das favelas cariocas. Discute conceitos e características apresentados por alguns autores acerca de temas ligados à televisão e ao telejornalismo, bem como a relação que se estabelece entre estas instâncias e o discurso acerca dos direitos humanos fundamentais, estes últimos analisados a partir da perspectiva da teoria crítica. Discorre sobre o histórico e a evolução da televisão no Brasil, destacando o seu caráter privado e as consequências que este modelo, identificado como intransitivo e antidemocrático, teve para um debate pouco equilibrado no contexto da política de “pacificação” das comunidades da cidade do Rio de Janeiro. Defende a ideia de que a ocorrência e a recorrência dos direitos humanos fundamentais e da cidadania na pauta dos telejornais brasileiros se deu como tentativa, pelos menos em parte, de se justificar o processo de intervenção das forças policiais, angariando, antes de tudo, apoio da opinião pública, inclusive dos moradores das comunidades afetadas. A conclusão a que se chega é que ao mesmo tempo em que as ações repressivas do aparato policial/militar continuavam sendo plenamente utilizadas no processo de “pacificação”, os telejornais procuravam estabelecer e fixar sentidos segundo os quais as ações em curso visavam a garantia dos direitos e o (r)estabelecimento da cidadania perdida. |