Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Willian Dimas Bezerra da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8994
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Resumo: |
O desenvolvimento do sobrepeso e obesidade é considerado um importante problema de saúde pública. Estudos internacionais e nacionais confirmam que o sobrepeso e obesidade tem se tornando um dos principais problemas de nutrição em crianças e adolescente. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil nutricional antropométrico das crianças matriculadas na Rede Nacional de Ensino de Educação Infantil e Fundamental do Sesc. Trata-se de um estudo transversal, em amostra conveniência com 20.113 escolares, do sexo feminino 9.992 e do sexo masculino 10.121, em 83 escolas com idades de 3 a 17 anos. O estado nutricional foi determinado segundo critérios da Organização Mundial da Saúde, utilizando o índice de massa corporal para idade (IMC-I) e a estatura para a idade. Os resultados mostraram excesso de MC em 29,7%, das crianças, sendo 27,4% em meninas e 32,1% para os meninos. Nas crianças até 5 anos excesso de MC foi igual a 12,3%, desta a maior prevalência entre os meninos 13,5% e 11,0% para as meninas. Na faixa etária, de 5 a 10 anos, os resultados de prevalência de excesso de MC foram de 35,4% para as meninas e 40,3% para os meninos, resultando em 37,8% para todas as crianças. Na faixa etária acima de 10 anos a prevalência de excesso de MC foi de 32,3% para meninas e 42,5% meninos, resultando em 37,4% para todas as crianças. A prevalência de baixa estatura observada (Z Estatura para idade < -2) foi semelhante ao padrão de referência proposto pela OMS, 1,6% para meninas e 1,4% para meninos, indicando que a baixa estatura não é um problema nesta população. As prevalências de excesso de massa corporal encontradas em todas as faixas etárias foram expressivas e o problema se agrava nas crianças maiores e com maior percentual nos meninos. Estes resultados corroboram à situação relatada nos estudos nacionais e internacionais e reforça a necessidade de acompanhamento do estado nutricional devido aos agravos associados ao sobrepeso infantil |