Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Danielle Nobre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27134
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Resumo: |
Bifosfonatos são drogas usadas no tratamento da hipercalcemia em pacientes com doenças malignas e metástases ósseas e no tratamento de outras desordens, como doenças osteometabólicas, incluindo a osteoporose e a osteopenia. A osteonecrose dos ossos maxilares associada ao uso dos bifosfonatos (OAB) constitui um efeito colateral importante desta terapia e é caracterizada por exposição de osso necrótico na região maxilofacial, podendo haver dor e secreção. Devido à dificuldade no tratamento de lesões em estágio avançado, exames de imagem e laboratoriais têm sido investigados na utilização no diagnóstico precoce da doença e até como preditores de risco de desenvolvimento da OAB em pacientes em uso de bifosfonatos. A dosagem sérica do telopeptídeo C-terminal (CTX) tem sido apontada como um bom preditor de risco de exposição óssea em pacientes fazendo uso de bifosfonatos que são submetidos à cirurgias odontológicas com envolvimento ósseo. Embora as radiografias sejam os exames de imagem mais utilizados na prática odontológica, tem sido mostrado que estas não conseguem identificar lesões em estágio inicial. A ressonância magnética, por sua vez, tem sido utilizada como padrão-ouro no diagnóstico da osteonecrose dos ossos longos, porém existem poucos trabalhos que investigaram sua utilização na OAB. Com o objetivo de avaliar as alterações dos ossos maxilares em pacientes com osteoporose ou osteopenia em tratamento com bifosfonato, com ou sem evidência clínica de osteonecrose, foram realizados exames de imagem (radiografia panorâmica e ressonância magnética) em 26 pacientes e investigada a sua relação com dados clínicos e níveis séricos do telopeptídeo carboxi-terminal. Dois pacientes exibiram OAB. Incluindo pacientes com e sem evidências clínicas de OAB, nove (35%) exibiram alterações nas radiografias panorâmicas e quatorze (54%) pacientes na imagem de ressonância magnética. Oito (31%) pacientes exibiram alterações em ambos os exames. Seis (23%) pacientes exibiram alterações somente nas ressonâncias magnéticas e apenas um (4%) mostrou alterações somente na radiografia panorâmica. Apesar da superioridade numérica das alterações observadas nas imagens de ressonância magnética com relação às imagens das radiografias panorâmicas, não houve diferença estatisticamente significativa entre estes exames. Concluímos que os níveis de CTX parecem não estar correlacionados com as alterações ósseas observadas nos exames imaginológicos e que a imagem de ressonância magnética parece ser um exame capaz de detectar lesões de OAB ainda em uma fase subclínica. |