Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Taveira, Bruno Henrique Tenório |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15730
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Resumo: |
O objeto do presente estudo é analisar o direito minerário com a perspectiva do novo marco regulatório da mineração, bem como avaliar os conflitos socioambientais decorrentes da referida atividade, com recorte específico na obra e operação do maior mineroduto do mundo, para, em seguida, avaliar a teoria dos princípios e a necessidade de uma visão pós-positivista para o assunto. Tem-se que os empreendimentos minerários não estão assegurando a proteção adequada ao meio ambiente e às populações atingidas pela mineração. Ademais, constata-se que o novo marco regulatório não traz avanços em matéria de conflitos socioambientais, além de se verificar uma tendência de aprovação de novas regras jurídicas com o objetivo de acelerar o licenciamento ambiental, com diversas propostas legislativas que criam um verdadeiro licenciamento “a jato”. Neste cenário, os órgãos ambientais não poderão assegurar a adequada proteção ao meio ambiente e à sociedade, o que deve aumentar a demanda para atuação da Justiça Administrativa. Aliado ao tradicional enfoque dogmático/interpretativo, será privilegiado o método indutivo no trabalho, a partir da observação da realidade econômica e socioambiental. A estrutura do texto está disposta a partir dos seguintes eixos principais: o direito minerário a partir do novo marco regulatório, os conflitos socioambientais, os quais se encontram exemplificados na problemática envolvendo a obra e operação do maior mineroduto do mundo e a teoria dos princípios. Como resultado, aponta-se a necessidade de uma visão póspositivista do direito por princípios, em um cenário de flexibilização das regras jurídicas de tutela do meio ambiente e das populações envolvidas nos conflitos socioambientais |