Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Stoffels, Leandro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26271
|
Resumo: |
Esta pesquisa se dedica a investigar as relações contemporâneas entre artistas musicais LGBTQIA+, territorialidades e plataformas digitais no Brasil, com o intuito de compreender as reverberações políticas e subjetivas de suas obras. A investigação se divide em dois momentos distintos e complementares. Primeiramente, nos dedicamos a realizar uma análise diegética de videoclipes de cinco artistas LGBTQIA+ que compartilham o mesmo cenário: as feiras e mercados públicos. Os videoclipes são: "Laricado" de Getúlio Abelha, "Não Pode Esquecer o Guanto", de Leona Vingativa, "Fast Phoda" de Kika Boom, "Flei" de Daniel Peixoto, e o vídeo coreográfico da canção "Popa da Bunda", realizado pelo Coletivo Afrobapho. Nos interessamos em analisar como esses videoclipes, entendidos como performances em vídeo, articulam um processo de apropriação territorial (LEFEBVRE, 2020) por parte de sujeitos de gêneros e sexualidades dissidentes. No segundo momento, nos empenhamos em investigar os usos que estes artistas fazem das plataformas digitais, em especial o YouTube, com intenção de compreender suas estratégias de apropriação destes territórios midiáticos contemporâneos. Como resultados desta pesquisa, sugerimos um diálogo entre as noções de “artivismos das dissidências sexuais e de gênero” (COLLING, 2018, 2019) e “culturas bastardas” (RINCÓN, 2016), propondo a ideia de “artivismos bastardos” para nos referir a uma maneira contemporânea de artistas transviados fazerem manifestações estético-políticas que investem na festa, na alegria e na diversão como afetos mediadores em suas ações. Além disso, trazemos a ideia de “música pop-periférica transviada brasileira” para descrever a coletividade de artistas musicais transviados que têm se aproximado mais de “gêneros musicais pop-periféricos” (PEREIRA DE SÁ, 2021) na contemporaneidade, demarcando uma diferença em relação aos músicos LGBTQIA+ brasileiros das gerações anteriores. |