Políticas educacionais para cursos de licenciatura: a construção discursiva da não-pessoa discente de letras português-espanhol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Grees, Mirian Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14603
Resumo: A formação de professores é uma temática que gera debates tanto dentro da universidade quanto fora dela, uma vez que temos repercussão em pesquisas científicas como também nas grandes mídias. Entretanto, nas duas últimas décadas, foram elaborados novos documentos relativos aos cursos de licenciatura, são eles: as Resoluções CNE/CP nº 1 de 2002 e CNE/CP nº 2 de 2015. Estas resoluções tratam da divisão entre: as teorias, o que denominam como “prática como componente curricular” e o estágio supervisionado na formação docente, além de apresentarem princípios educativos a serem seguidos pela comunidade universitária. Dessa forma, propomonos a analisar os diferentes discursos que constroem a “não-pessoa”, o professor em formação, a partir dos documentos que abrigam as reformas curriculares. O nosso foco de análise se caracteriza pelas ementas do curso de licenciatura em Letras Português/Espanhol da Universidade Federal Fluminense (UFF). Recorremos, como base desta pesquisa documental, aos resultados encontrados na dissertação de Souza (2013), que versam sobre a Prática como Componente Curricular (PCC) e o projeto político pedagógico (PPP) de três instituições de ensino (UERJ, UFRJ e UFF), mantendo, dessa maneira, uma memória discursiva. Para tanto, utilizamos como fundamentação teórica os preceitos do linguista Maingueneau (2004-2008), que trata das restrições que constroem o discurso, da enunciação que condiciona a estrutura discursiva dos textos que compõem o nosso objeto de análise. Consideramos ainda os conceitos do filósofo Foucault (2017-2019), que trabalha com o conceito de enunciado, como também os estudos de Souza (2002), que dentro da perspectiva Bakthiniana, aborda o enunciado concreto, o tema e a expressividade. Além de Bakhtin (2010), que trata do ato responsável