Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Daianny Arrais de Oliveira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/5952
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Resumo: |
Os avanços relacionados ao diagnóstico e tratamento do câncer refletiram no aumento da sobrevida e chance de cura, no entanto tratamentos mais agressivos podem gerar complicações clínicas levando a necessidade de admissão em unidade de terapia intensiva. Objetivo: Analisar possíveis associações entre variáveis clínicas e a carga de trabalho de enfermagem frente aos pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva oncológica. Método: Trata-se de coorte prospectiva, realizada em UTI de instituto referência nacional em oncologia no período de setembro a dezembro de 2016. Foram coletados dados demográficos e clínicos e a medida da carga de trabalho foi realizada através do instrumento Nursing Activities Score (NAS). Foram realizadas estatísticas descritivas e testes de associação para o tratamento dos dados, considerando-se p ˂ 0,05 de significância e 95% de confiança. Resultado: A amostra foi composta por 55 pacientes. Não houve predomínio com relação ao sexo dos pacientes, sendo 50,91% do sexo feminino. A média de idade dos pacientes internados na UTI é 55,1 anos (dp=16,78) e tempo de permanência médio de 13,63 dias (dp=11,51). O ICC apresenta média de 3,95 pontos e o KPS média de 27%. A maioria dos pacientes (32,73%) foram encaminhados pelas enfermarias/unidades de internação. Observa-se predomínio de 85,45% de pacientes não paliativos e 14,55% paliativos. A mortalidade bruta geral na UTI durante o estudo foi de 34,55%. A carga de trabalho geral encontrada (79,04%) corresponde a 18 horas e 57 minutos de assistência a cada paciente em 24 horas. Superior ao tempo de assistência indicado pela resolução 543/2017 do Conselho Federal de Enfermagem que afirma serem necessárias 18 horas de enfermagem por cliente em 24 horas de assistência em cuidados intensivos. O NAS no primeiro dia de internação foi de 93,57% (dp=15,11). A média do NAS para a condição de saída dos pacientes foi dividida em sobreviventes e não sobreviventes, apresentando, respectivamente NAS de 74,19% (dp=11,54) e 126,64% (dp=17,62). Apenas o KPS e a condição de saída da UTI apresentaram associação com a carga de trabalho de enfermagem (p=0,0001). Conclusão: Os pacientes oncológicos admitidos na UTI apresentaram alta carga de trabalho comparados a UTIs não oncológicas. No entanto foi inferior quando comparado a outro estudo realizado em outra UTI oncológica |