Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Barradas, Mônica Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11567
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Resumo: |
A produção de eosinófilos (eosinopoiese), células centrais na inflamação alérgica e importantes na patogênese da asma, é regulada de forma complexa por diferentes drogas e citocinas, que influenciam a apoptose através da produção endógena de óxido nítrico e cisteinil-leucotrienos. A cultura da medula óssea murina, na presença de IL-5, permite a identificação e caracterização de novas substâncias reguladoras da eosinopoiese. Neste trabalho, avaliamos as condições de cultura em que podem ser evidenciados os efeitos supressivos da Prostaglandina E2 (PGE2) sobre a eosinopoiese, e as comparamos com as necessárias para a atuação do ácido all-trans retinoico (ATRA) e da dietilcarbamazina (DEC). Demos também início à caracterização dos efeitos da α-galactosylceramide (-GalCer) no sistema. Tem o objetivo de avaliar o mecanismo de ação, em especial, do PGE2 e do ATRA, além de outras substancias imunomoduladoras na eosinopoiese, com ênfase no papel da NO sintase indutível (iNOS). Utilizamos a metodologia de culturas líquidas, estabelecidas a partir de medula óssea de camundongos isogênicos das cepas BALB/c, B6-129 e iNOS-KO, na presença de IL-5, sozinha ou associada à PGE2, ATRA, DEC ou -GalCer. Em alguns casos, as culturas foram estabelecidas também na presença de aminoguanidina, inibidor seletivo de iNOS; As culturas foram mantidas a 37º C, por até sete dias, seguindo-se a coleta, identificação citoquímica e quantificação dos eosinófilos produzidos. A PGE2 (10-6-10-8M) suprime a eosinopoiese, se adicionada nas primeiras 24 h em presença de IL-5. Seu efeito é significativo entre os dias 3 e 7 de cultura. A pré-incubação por curto período (2 h), seguida de remoção da PGE2 por lavagem, revela a atividade da PGE2 na presença, mas não na ausência, de IL-5. O efeito da PGE2 é bloqueado pela aminoguanidina, que não tem efeito por si só. O ATRA (10-6-10-8M) também inibe a eosinopoiese em cultura líquida com IL-5, mas seu efeito só é significativo entre os dias 4 e 7 de cultura. Diferentemente da PGE2, seu efeito não é dependente de iNOS. A DEC tem efeito supressor nas concentrações de 10-6 e 10-8M, que é bloqueado pela aminoguanidina. Já o α-GalCer apresenta efeito supressor nas concentrações de 10-6 e 10-8M, sendo este efeito observado a partir do dia 5 de cultura. Não foi avaliada a importância da iNOS para a atividade de -GalCer. Concluindo estes resultados mostram que todas as substâncias analisadas desempenham um papel supressor na eosinopoiese, mas com diferenças em cinética e na dependência frente à iNOS |