Muito além de "Baby shark": perspectivas, possibilidades e acessibilidade de vídeos infantis do Youtube para a educação infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Souza, Luciana Barbosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37495
Resumo: A presença de mídias audiovisuais, como a televisão e o cinema, assume um lugar relevante no cotidiano da sociedade. Para que a pessoa com deficiência possa usufruir dos benefícios gerados pelas mídias audiovisuais, faz-se necessário que as produções tenham recursos como audiodescrição, legendas e LIBRAS, dando efetividade ao arcabouço jurídico que garante a efetiva participação e inclusão de todos na sociedade. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa é catalogar os vídeos voltados para a educação infantil na plataforma YouTube sob a perspectiva da acessibilidade comunicacional. Para isso, utilizamos uma pesquisa qualitativa e de abordagem exploratória, cujo percurso metodológico seguiu pela observação e análise do ambiente virtual YouTube. Com o intuito de encontrar produções cientificas que tratassem sobre acessibilidade, buscamos o escopo teórico nas bases científicas disponíveis como ACM Digital Library; ERIC; Google Acadêmico; Periódicos CAPES; SciELO e Web of Science , além de documentos normativos que regem os direitos da infância e da adolescência. No estudo fizemos uma pesquisa bibliográfica narrativa para a catalogação dos vídeos acessíveis, aplicáveis à Educação Infantil. Foram analisados 11.275 vídeos, sendo que somente 408 apresentavam ferramentas de acessibilidade e destes, a maioria, cerca de 2/3 apresentava recursos voltados às pessoas surdas/ensurdecidas e apenas 1/3 possuía recursos para pessoas com deficiência visual. Conclui-se que poucos vídeos foram adequados aos padrões de acessibilidade, todavia o e-book produzido propõe diversas possibilidades na utilização destes como recurso no processo ensino/aprendizagem na educação infantil. Ademais, observa-se uma limitação da efetiva participação e inclusão de todos na sociedade, no que diz respeito a esta temática. Partindo-se que do princípio que a há 1,5 bilhões pessoas com algum grau de comprometimento auditiva e 253 milhões de pessoas com deficiência auditiva no mundo e que essas pessoas podem ser consumidores de vídeos do YouTube, sugere-se que os produtores de conteúdo da plataforma elaborem todos os vídeos acessíveis para que os direitos destas pessoas sejam assegurados.