Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Avelino, Camila Barreto Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13355
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Resumo: |
Esta tese acompanhará trajetórias individuais e coletivas de escravizados, libertos e seus descendentes no Vale do Cotinguiba na década da abolição e na pós-emancipação (1880- 1930). Esse estudo tem por objetivo analisar as experiências sociais de comunidades negras em Sergipe de modo a compreender os meios de sobrevivência, as redes de parentesco e as sociabilidades de africanos e afrodescendente no Vale. Estudaremos as estratégias de disputas e negociações na luta pela liberdade às vésperas da abolição no Brasil e os projetos de liberdade gestados pela população negra para si e para os seus descendentes após a emancipação. Refletiremos sobre o dia 13 de Maio de 1888 em Sergipe a partir de festejos, silêncios e memórias da abolição no passado e no presente. Exploraremos o mundo do trabalho no Vale a partir das experiências comuns dos trabalhadores escravizados, libertos e livres pobres no contexto de declínio da escravidão no Brasil. Pretendemos, ainda, quanto ao imediato pós-abolição, abordar as formas de resistência, dominação e violência, e acordos nas relações de trabalho, além de transcorrer sobre migrações de colonos sergipanos entre as províncias de Sergipe e da Bahia. O referencial teórico que embasa este estudo faz parte do campo da História Social e da História da Abolição e da Pós-emancipação, mas também dialoga com pesquisadores da área da História Social do Trabalho. Consultamos um conjunto diversificado de fontes judiciárias (processos criminais, ações de liberdade, petições de graça etc.), ofícios e correspondências policiais, mapas, censos demográficos, registros paroquiais de batismo, editais de casamentos, revistas e jornais sergipanos do período estudado, crônicas e relatos memorialísticos, entre outros documentos. O cruzamento dessas fontes tornou possível vislumbrar as experiências de escravidão e liberdade vivenciadas pela população negra, sobretudo, ex-escravizada do Vale do Cotinguiba no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX |