Caracterização microestrutural da liga AL AA1070 deformada via prensagem em canais equiangulares a frio através das rotas BA e BC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Hauegen, Christien Guisard
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26702
Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi investigar o comportamento da textura cristalográfica a partir do refinamento microestrutural de uma liga Al AA1070, comercialmente pura, deformada severamente via prensagem em canais equiangulares (ECAP – Equal Channel Angular Pressing). A microestrutura de partida era composta por grãos grosseiros advindos de um processo industrial de laminação a quente. A técnica de DPS (Deformação Plástica Severa) utilizada consiste na prensagem de um tarugo previamente lubrificado que é forçado a escoar repetidas vezes através de dois canais idênticos. A liga de alumínio investigada foi submetida a 5 passes de deformação via as rotas BA e BC numa matriz em que os canais formavam ângulo de 90° entre si. O processamento do material ocorreu a temperatura ambiente e acumulou deformação de 5,95. Foram utilizadas técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e difração de elétrons retroespalhados (EBSD – Electron Backscatter Diffraction) para a realização de uma análise sistemática da evolução da microestrutura e da textura cristalográfica do material. Foram observadas bandas de deformação com a aplicação dos primeiros passes independente da rota utilizada. Índícios de nucleação de novos grãos foram evidenciados a partir da análise dos níveis de fator de Taylor e dos mapas de Kernel de microestruturas do material após o 3º passe de deformação. A deformação cisalhante que ocorreu na interseção entre os canais durante o processamento via ECAP permitiu um intenso refinamento dos grãos associado a uma competição entre recristalização e recuperação dinâmicas. Foi possível notar que os mecanismos responsáveis pela redução do tamanho de grão foram a partir de processos de subdivisão por meio de fragmentação e rotação de grãos. Os contornos variam (Δ ≈ 0,12­0,14) no 3° e 4° passe até que no 5º passe de deformação a mesma intensidade de fibras foi apresentada em φ2 = 25­30°. A dureza do material atingiu um estado estacionário logo ao primeiro passe de deformação não apresentando variação de suas características a partir da aplicação dos passes subseqüentes.