A luta armada gaúcha contra a ditadura militar nos anos 1960 e 1970

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Chagas, Fábio André Gonçalves das
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27010
Resumo: Esta é uma história da luta armada contra a ditadura militar que se instaurou por meio de um golpe civil-militar a 1° de abril de 1964. Mais especificamente, esta é uma história da luta armada travada entre os anos de 1964 a 1971 no estado do Rio Grande do Sul. Por certo, alguns nomes e fatos não constarão neste trabalho, contudo acreditamos ter captado os principais lances do movimento revolucionário que se traduziu em terras gaúchas sob a forma de duas vagas revolucionárias. Destarte, para efetivamente começarmos esta introdução cumpre-nos explicar o porquê de uma investigação histórica sobre a luta armada no estado em evidência. Entre os anos 1998 e 2000, quando o autor deste trabalho pesquisava a história da organização clandestina de esquerda Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) surgiu no horizonte a possibilidade de investigar o movimento de luta armada contra a ditadura militar em terras gaúchas. Ouvindo ex-militantes da VPR o autor passou a perceber que havia uma história ao Sul do Brasil que precisava ser pesquisada e contada, posto que a historiografia sobre o tema até então apresentava um quadro da oposição armada circunscrita ao eixo geográfico Rio-São Paulo. Algumas questões então passaram a gravitar sob a órbita da futura pesquisa. A historiografia sobre o tema não abordava o Rio Grande do Sul porque lá teria havido um movimento insignificante? Se isto fosse verdade uma nova questão despontava: porque o Rio Grande do Sul, acostumado com as peleias armadas, não travara uma luta armada à altura de suas tradições bélicas? O que teria havido com a cultura política gaúcha?