Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Macedo, Renata Perez Vianna Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14280
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho foi avaliar a incidência de trincas dentinárias após os procedimentos de obturação e retratamento dos canais radiculares utilizando a microtomografia computadorizada (micro-CT) como ferramenta de análise. Para isso, 60 raízes mesiais de molares inferiores moderadamente curvas (10º a 20º), apresentando configuração tipo II de Vertucci, foram selecionadas e escaneadas usando um tamanho de pixel de 14.25 μm através da micro-CT. A amostra foi então instrumentada utilizando o instrumento Reciproc R40. Em seguida, os espécimes foram reescaneados e divididos aleatoriamente em 2 experimentos (n = 30) de acordo com o procedimento endodôntico avaliado: obturação (E1) e retratamento endodôntico (E2). No E1, os espécimes foram alocados em 3 grupos (n = 10) de acordo com a técnica de obturação utilizada: GuttaCore (GC), condensação lateral (CL) e onda contínua de compactação (OCC). As raízes mesiais do E2 foram distribuídas em 2 grupos (n = 15) de acordo com a técnica de retratamento empregada: manual (até uma lima #50) ou reciprocante (Reciproc R50). Foi realizado um novo escaneamento após cada procedimento operatório. O conjunto de imagens das raízes mesiais, antes e após obturação (n = 41.660), e antes e após retratamento (n = 43.740), foram registradas e examinadas desde a embocadura do canal até o ápice radicular para avaliar a frequência de trincas dentinárias. Após obturação (E1), as trincas radiculares foram observadas em 18,68% (n = 2.510), 15,99% (n = 2.389) e 11,34% (n = 1.506) das imagens dos grupos GC, CL e OCC, respectivamente. Todas as trincas observadas nas imagens pós obturação já estavam presentes nas imagens pré-operatórias correspondentes. Após retratamento (E2), as trincas foram observadas em 15,44% (n = 3.377) e 14,61% (n = 3.195) das imagens dos grupos manual e reciprocante, respectivamente. Todas as trincas observadas nas imagens pós retratamento também já estavam presentes nas imagens pré-operatórias correspondentes. Pode-se concluir que os procedimentos de obturação e retratamento dos canais radiculares não induziram o desenvolvimento de novas trincas dentinárias. |