Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Nora de Cassia Gomes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13814
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Resumo: |
O presente estudo analisa a importância do Conselho Geral da Província (CGP) como lócus de aprendizado do exercício político da elite baiana, no processo de construção e organização do Estado recém-independente, durante o período de 1828 a 1834. Para isso buscamos identificar as vilas que estavam representadas no conselho, conhecer os seus membros e analisar as suas decisões. Nesse percurso, construímos a “cartografia” da Bahia e discutimos sua relação com a hegemonia da comarca da Bahia, representada pela maior parte dos 47 conselheiros que assumiram o mandato, quer como efetivos quer como suplentes. Entre eles estavam senhores de engenhos, médicos, professores, padres, advogados e funcionários públicos que constituíam parte da elite política provincial. No desempenho de suas atividades, esses conselheiros tomaram a seu cargo discutir e propor medidas sobre assuntos que interessavam a província como um todo. Na medida em que foi, cada vez mais, procurado, tanto por instituições como por cidadãos, a fim de que interpusesse soluções para vários pleitos, o CGP se deu conta dos limites que estavam colocados legalmente para sua atuação. Por isso, seus membros não se opuseram à proposta da reforma da Constituição, em 1834, que previa a substituição dos CGP pelas Assembleias Provinciais e a garantia às províncias da prerrogativa de decidir sobre o seu destino. Na construção desse trabalho, usamos uma farta e variada documentação composta por memórias de autoridades da época, assim como crônicas e relatos de viagens. Para a biografia coletiva dos conselheiros, recorremos à coleção “Dados Biográficos” da Biblioteca Nacional, as “Ordens Honoríficas e Registro das Mercês” do Arquivo Nacional, o “Livro dos Irmãos da Santa Casa de Misericórdia da Bahia”, a “Relação dos Estudantes Brasileiros em Coimbra”, o “Livro de matrícula dos Engenhos da Capitania da Bahia pelos Dízimos Reais” e Dicionários Biobibliográficos. Para a organização e funcionamento do CGP, consultamos Atas eleitorais, Legislações, Atas do Conselho de Governo, Atas do Conselho Geral de Província da Bahia, Correspondência entre autoridades e das Câmaras Municipais e alguns jornais. |