A dimensão formadora da viagem no romance Memorial de Maria Moura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Peçanha, Elisângela Santos Petrucci
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15176
Resumo: A viagem constitui um dos temas mais investigados no universo acadêmico. Em várias culturas, o deslocamento se funde com a dimensão formadora do sujeito através do discurso. Desde a antiguidade até os dias atuais, obras clássicas e pós-modernas exploram a necessidade do deslocamento, por ser entendido como uma força latente que impulsiona o sujeito a se conhecer, amadurecer, experimentar, enfrentar seus medos e superar desafios. Esta pesquisa, alicerçada no tema da viagem física ou simbólica, analisa o romance Memorial de Maria Moura, observando, epistemologicamente, a experiência da viagem como metáfora da profunda transformação humana dos personagens. A proposta é observar as formas de representação da viagem como um ato de liberdade e também como forma de resistência às diversas opressões, inseridas na sociedade sertaneja do século XIX. Procuramos, também, analisar a trajetória da autora, Rachel de Queiroz, que observou de perto os tipos humanos e soube retratá-los com grande eloquência em sua vida profissional e literária