Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barros, Livia Claudia Torres de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3749
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Resumo: |
Durante a Idade Média, a representação da dualidade masculino/feminino deveria representar uma hierarquia na qual o homem figurava como superior e a mulher carregaria uma imagem inferior e submissa com relação ao masculino. Esta ordem prevaleceu no mundo ocidental durante séculos e apenas a partir do século XIX o mundo começou a perceber um movimento mais organizado por parte das mulheres em busca de independência, autonomia, e de um lugar ao lado do homem ao invés da posição inferior a qual fora relegada durante tanto tempo. Nos romances O quinze e As três Marias, a escritora cearense Rachel de Queiroz apresenta mulheres ambientadas nas primeiras décadas do século XX; mulheres que ao invés de seguirem o modelo imposto pela sociedade patriarcal no qual deveriam preparar-se para o casamento e a maternidade, são fortes, independentes e emancipadas. Através da fala dos narradores das duas obras fica evidente a posição dos mesmos quanto a situação da mulher que busca se libertar do modelo patriarcal, afinal não existe imparcialidade e nem neutralidade; seu ponto de vista é de extrema importância para o desenvolvimento das narrativas e para os caminhos que estas irão seguir. Conhecendo a posição dos narradores, é necessário o entendimento do conceito de autonomia. Além disso, interessa pensarmos no panorama das conquistas femininas no Brasil mostrando como essas questões estão colocadas dos anos 20/30 adiante. A partir desse panorama, interessa pensar como a autonomia se materializa dentro dos romances. Entretanto, a conquista da autonomia tem um preço; as conquistas não se deram sem conflitos e muitas mulheres ficaram estigmatizadas tanto no ponto de vista pessoal quanto social. Finalmente, nos interessa pensar se estas obras têm algo a dizer à mulher contemporânea ou se ficaram datadas |