Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Mônica Paranhos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15135
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Resumo: |
Partindo do princípio que a escola se encontra num país, cujo processo de colonização se mantém através do conceito de colonialidade. Este processo se utiliza dos mecanismos de reprodução da cultura hegemônica para manter o atual sistema sociopolíticocultural, através da marginalização de outras culturas existentes na sociedade. A pesquisadora tem como objetivo apresentar possíveis práticas emancipatórias oriundas de observações feitas durante as aulas, nas quais foram observadas outras culturas, saberes e formas de organizações dos jovens excluídos do sistema, os rotulados de "os que não querem nada", os alunos marginalizados. Uma pesquisa voltada para a descoberta, à observação, à provocação, à reflexão e à compreensão, com todos os sujeitos envolvidos nela, principalmente o aluno jovem de 14 a 17 anos. O aluno adentra na escola com seu capital cultural, um tipo de conhecimento não reconhecido pela escola. A pesquisadora aproxima o aluno, com afetividade, diálogo e compreensão nas suas aulas de educação física, observando sua corporeidade. Através da tênue linha que existe entre a educação física e a arte estimula-se a criatividade, esta contribuirá ao jovem marginalizado com sua cultura, a construção de uma consciência crítica para sua emancipação e à libertação do ser e do sistema. Possibilitando transformar ações culturais em movimentos populares que expressam modalidades de poder popular. É uma pesquisa-ação, escrita de forma narrativa, com apreensões qualitativas e quantitativas, a provocação reflexiva será o âmago da metodologia. A pesquisadora com os alunos, tentarão introduzir as várias vertentes da cultura marginal, como o skate, o boné, o grafite e a batalha de rimas. Das apreensões qualitativas, esta será baseada nas observações da pesquisadora sobre as indiretas provocações e reflexões entre os diferentes atores educacionais. A mesma será feita com as apreensões quantitativas, de onde serão coletados dados para fins de constatação. O jovem perceberá que mesmo diante de atitudes de exclusão que vivencia dentro do sistema educacional, a escola pública ainda é um lugar propício para o diálogo entre culturas e saberes que contribuirão para a construção do seu ser. Esse ser no mundo que poderá contribuir para o fortalecimento do seu grupo sociopolítico e cultural |